segunda-feira, 23 de junho de 2014

Guerreiras Mágicas de Rayearth 1

"Que negocio é esse de guerreiras mágicas, soa-me como titulo de vídeo game” (RIUZAKI, Umi)


“Nessa vida tudo é fantasia, qualquer coisa pode acontecer, todo mundo tem que ter um sonho pra viver...” pois é, tava com dificuldade de começar essa análise então decidi apelar pra melosa abertura brasileira do anime, aquele exibido pelo SBT (Insira aqui suspiro de saudades) e o que dizer deste mangá que já tinha lido antes em versão econômica, aquelas em que o papel ficou amarelado depois de um ano, só continha metade do numero de páginas e custava menos de três reais. Bom a nova publicação da JBC  tem um papel de excelente qualidade, tem o dobro de página, contém páginas coloridas e custa...17 reais...gente...17 REAIS!!! Sim achei caro, dane-se se que a qualidade é incrível JBC achei caro dá licença.
Hipster Hikaru, já estava em chamas antes de ser modinha...
Bom, quanto à história, Hikaru (Lucy) Umi (Marine) e Fuu (Anne) estavam de boa na torre de Tóquio em visita escolar de seus respectivos colégios quando uma luz enorme, que não é o sol e aparentemente só elas podem ver, começa a brilhar no céu da metrópole japonesa, e não mais que de repente elas são transportadas para um outro mundo, que logo elas descobrem se tratar de Cefiro, um reino mágico que está passando por uma crise já que sua regente, Esmeralda, está passando por um perrengue e invocou as lendárias guerreiras mágicas de outro mundo, aparentemente as únicas capazes de lidar com o problema. Pra voltar a Tóquio a única saída é resgatar a princesa Esmeralda, ressuscitando os Mashins, gênios protetores de Cefiro, e pra começar tem que conseguir armas produzidas pela melhor ferreira de Cephiro. Os planos de Clef são frustrados pela Maga Alcion, que ataca as meninas quando elas ainda estão aprendendo sobre seu destino e tem que rumar às pressas pra floresta do silêncio.
O Manshim em sua mecha-glória 

É difícil fazer comentários a uma historia que de certa forma já é tão consagrada, já virou animação e tudo mais, porém é importante dizer que como boa parte dos Shoujos (Mangás japoneses direcionados ao público feminino em maioria) a história é jogada e você simplesmente engole e segue na onda, três colegiais japonesas invocadas pra salvar um mundo com poderes mágicos e espadas gigantes, oba vamo que vamo...Ou seja, o que foi feito, de forma inteligente e sem nenhuma cerimônia(as próprias personagens comentam isso) é pegar a forma de um RPG clássico e colocar garotas mágicas no meio.

O que faz dessa historia um clássico, como na maioria dos Shoujos são os personagens que esbanjam carisma, as garotas são divertidas e se completam, hikaru, a heroína sem medo e apaixonante, Umi a patricinha que se ocupa com futilidades mas esconde um coração de ouro e Fuu a CDF que parece chata mas no fundo é uma mãezona, palmas para os personagens secundários também,  tanto os “vilões” quanto os novos amigos das guerreiras inclusive mokona, também conhecido como a fofura encarnada do mal.

Uma novidade da JBC foi tentar ao máximo usar os nomes e termos originais, diferente da primeira vez que publicaram o Manga, em que usaram os nomes abrasileirados do anime que passava no SBT, o que já é uma dica pra como eles vão publicar Sailor moon...  
Nunca mais tomar sorvete pode
 ser um problema mesmo

A arte original é ótima, porém as cenas de ação podem ser confusas, a nova edição é bonita, uma coisa boa que a JBC fez foi colocar uma capa com as guerreiras estando uma delas em destaque, sendo envolta de seu elemento, no caso da primeira edição Hikaru e o fogo ao lado das meninas, e na contracapa, o mashim em toda sua glória, e dentro na primeira folha, uma página colorida da guerreira sozinha vista de forma mais “mística”. A fase bônus é um deleite especial para os fãs trazendo uma historinha relacionada aos bastidores da aventura delas em Cephiro toda colorida, também são coloridas as fichas dos personagens, que diga-se de passagem são meio bobas, a cor favorita da Hikaru é vermelho, elemento fogo, seério nunca chegaria a essa conclusão sozinho aliás, que meninas sortudas da vida, nasceram até com o cabelo e frequentam a escola com o uniforme escolar de sua cor preferida. Será que elas escolheram por causa disso, não duvido não. Brincadeiras a parte:
NOTA FINAL: 8.5//10


Páginas coloridas, creiam nisso!


FASE BÔNUS: Não é só o mangá que tem fase bônus, o bloguinho também, de brinde a abertura clássica do SBT:


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