quinta-feira, 3 de julho de 2014

Os Vingadores: A queda

“Há alguém com quem os Vingadores tenham lidado que possua tal nível de poder místico? Alguém que pudesse orquestrar esse nível de caos?” (STRANGE,Stephen A.K.A Dr. Estranho)


Uma história que não só põe ponto final na longa jornada do gibi dos vingadores, a esta altura já alcançava o numero 500, também apostou em novos começos para a Marvel do século 21. Nesta história tons de vermelho vemos a equipe mais importante da Marvel ser despedaçada de dentro pra fora, em uma história com bastante ação, porém igualmente muita conversa.

Reunindo as edições 500-503 de Avengers e o especial Avengers finale, o encadernado mostra o grande ataque sofrido pelos vingadores por um de seus membros mais valorosos.

Precisa alertar pro Spoiler?

"Ei vingadores vamos fazer um churrasco...oh Wait, tem um exército de ultrons na porta de casa!!!"



Então, depois de anos usando uma magia bizarra que nem a própria sabe do que se trata de verdade para promover ao bem do lado dos vingadores, a feiticeira escarlate acaba surtando, Não só devido aos poderes que cresceram exponencialmente mais às tragédias que afetaram a saúde mental da coitada
.
O motivo da minha antipatia em relação ao roteiro de Brian  Bendis é simples, ela não da uma motivação interessante pro desbandar dos vingadores, a essa altura os x-men e o quarteto fantástico já passaram por situações bem semelhantes e ficaram fortes e resignados mesmo tendo metade do pessoal e da força deles.
Olhando o histórico Parece uma pessoa completamente racional pra mim...
Ok. Eles ficaram tristes porque foram traídos por um querido membro, mas só isso? E concordando aqui com o que o Homem aranha falou a Wanda nunca esteve em seu juízo perfeito, afinal ela casou com robô e gerou crianças através da magia. Sobrou pro Dr. Estranho limpar a bagunça. No fim, depois da mansão destruída e de alguns vingadores mortos (gente...) e feridos. Os que sobraram se reúnem pra relembrar os seus melhores momentos e o quanto gostavam da Wanda...

A arte é excelente. David Finch usa bem as sombras na arte pra dar um ar de mistério na trama, ainda que o desenrolar seja surpreendente demais para que alguém naquela época pudesse entender o que aconteceria.


Nota final: 7,890//10,000

domingo, 29 de junho de 2014

X-men: Superdotados

“Os mutantes não são uma comunidade “gatinha”. São um bando de ovelhas patética, implorando para serem tosquisadas, três alunos faltaram na minha aula de ética. (...)” (FROST, Emma)
“Ah, meu Deus. Você ensina ética?” (PRYDE, Kitty) 



                 Segundo volume da coleção de Graphic novels da Salvat é na verdade o numero 36 dessa coleção, e conta com ninguém mais ninguém menos que os surpreendentes X-men, a reformulação da equipe proposta por Joss Whedon após os fatídicos eventos que levaram a destruição de Nova York nas mãos de magneto, e a morte(de novo) de Jean Grey, chegou a hora dos X-men se reerguerem como podem.

                Pausa aqui para um critica à SALVAT, por que razão, motivo, diabos circunstância não se está publicando na ordem correta? Porque olha só, quem leu a do Homem aranha sabe que o final pede (Grita em agonia como um cantor de metal) pela continuação, que apesar de anunciada no fim do volume sabe Deus quando vai ser publicada. Aqui de certa forma acontece o mesmo.

#Partiu_salvar_cidade

                Como falar desse arco de histórias sem parecer um fã boy desesperado? Não saberia sinceramente, pra mim uma das melhores historias da atualidade, dá uma renovada em personagens clássicos ao mesmo tempo que mantém muito bem a essência dos gibis dos X-men, é clara aqui a predileção de Whedon pela personagem Kitty Pryde (a lince negra) e posteriormente li entrevistas dizendo que sua mais famosa personagem, Buffy a caça vampiros (sim a do seriado que até a rede globo apresentava) foi em muitos aspectos baseada nela, engraçado como agora temos o oposto ocorrendo, a dinâmica do grupo deste arco dos X_men (formado por ciclope, wolverine, Emma Fros, Fera e a já citada Lince negra) em muito lembram a dinâmica e a interação do grupo da caça-vampiros (os “Scooby”, como se denominavam). A história que compreende os volumes 1-6 de “astonishing X-men” também serviu de base, de certa forma para o roteiro do terceiro filme dos mutantes, aparentemente uma empresa cientifica desenvolveu uma “cura” para a mutação, e cabe aos nossos heróis investigar e decidir por conta própria se essa tal cura é boa ou ruím, além de terem de lidar com uma nova ameaça vinda do espaço que parece muito interessado nos mutantes e uma nova divisão secreta filiada à SHIELD.

Esse ai sabe como superar as perdas. O quê nós conhecemos como "ficar  viúvo" Scott conhece como ano bissexto. Pra quê perder tempo hein?

                A arte de John Cassaday é excelente em basicamente todos os momentos, se mostrando porém superior no desenho de rosto e em momentos de pouca ação. Ele também merece ser parabenizado por ter conseguido fazer Kitty parecer mais velha, porém não tanto a ponto de parecer ter a mesma idade dos veteranos, o visual do Fera também impressiona além das cenas em perspectiva em que o grupo está todo reunido.  Simplesmente ótima a arte.

                No meio de tantas piadas, diálogos engraçadinhos e referências diversas à cultura pop temos uma historia sólida, divertida e que traçou à época novos rumos para os nossos mutantes preferidos.

Um trailer do arco. Virou motion comics...


NOTA FINAL:  8//10          

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Espetacular Homem Aranha: De volta ao lar

“Oi, aqui é o Peter. Minha vida desmoronou. Como não atendi, devo ter ido trabalhar, comprar comida ou fiquei preso nos escombros. Deixa o seu recado que eu ligo assim que a poeira baixar.” (PARKER, Peter in secretária eletrônica)



Quando a noticia de que a editora Salvat, publicaria uma coleção de “Graphic novels” da Marvel surgiu lá pela internet de 2013 fãs de quadrinhos entraram em polvorosa, imediatamente se descobriu quais seriam as historias, qual coleção seria a base e até em que Estados as historias chegrariam primeiro, porém na contramão do hype a Salvati deu uma cartada de mestre, ela trocou a ordem das publicações, começou pela numero 21 com “O espetacular Homem-Aranha de volta ao lar” da qual trataremos a seguir.

Com enredo de J. Michael Straczynski (Que eu nunca tenha que pronunciar este nome) “De volta ao lar” é um daqueles momentos em gibis de heróis que estes precisam de uma repaginada, aliás pausa aqui pra falar que pelo menos metade das escolhas pra essa coleção tiveram como critério a revitalização de certa forma do personagem, neste caso a trama se passa após Peter Parker e Mary Jane se separarem depois desta ter sido vitima de um sequestro e de uma tentativa de homicídio ( de leve) nas mãos de um dos vilões do aranha, bom acho que sabendo disso podemos partir pro enredo propriamente dito da Graphic Novel, Peter decide recomeçar, o que inclui ir morar sozinho, arrumar um trabalho em seu antigo colégio, e tentar viver um dia após o outro. Quando Peter apesar das desventuras aracnídeas de sempre começa a se firmar, um novo vilão surge, além de um possível novo aliado com poderes similares ao dele e com uma fixação pra lá de macabra com o aranha. Aqui vai minha primeira critica pra historia, que chatice esse misticismo todo envolvendo os poderes do aranha, parecia que eu estava lendo Witchblade (nada contra inclusive gosto.) mas forçou legal,  esse clichê do homem-rico-que-quer-obter-poderes-ancestrais-à-força-de-quem-os-obteve-naturalmente provavelmente não era um clichê à época da publicação dessas historias, mas hoje em dia...Por sorte, a ação compensa e muito a viagem que é a história, fazendo com que você compre a idéia numa boa, sem contar o espetacular final que redefine todas as historias doa ranha a partir de então...



Porrada de alta qualidade! Valeu Romita!



A arte é interessante, Romita Jr. Acerta e muito no quesito ação, ver os personagens em movimento é um deleite, e as cenas de luta entre o aranha e o vilão Morlun são de tirar o fôlego, diga-se de passagem são mais de 20 páginas de pancadaria initerrupta. Porém quando o assunto é face, o Romita se perde olha, todo mundo tem uma cara quadradona, e o mais interessante é quanto mais importante é o resto na cena (exemplo: um dialogo) pior ela fica, vai entender.



Não. Ele não é parente do Keneth Irons, nem conhece nenhuma Sara Pezzine...


A edição da Salvat além de compilar as edições 30-35 de “The Amazing Spiderman” também inseriu um resumo com a história pregressa do Aranha, as capas de todas as edições. Uma minibriografia do roteirista e do artista, uma galeria de arte mostrando a evolução do traço do aranha e um outra galeria (meio boba) com todos os vilões do universo do Peter que assim como ele são baseados em animais. Bom trabalho!!!

Nota Final: 8//10 





quarta-feira, 25 de junho de 2014

Capitã Marvel 1 - A heroína mais poderosa da terra.

“Vencer uma versão minha tabajara numa corrida até aquela máquina do tempo em forma de avião? Eu sou a Capitã Marvel... chamo isso de Quarta-feira.” (DANVERS, Carol)   



Compilando os primeiros seis números da revista solo da antiga Miss Marvel, Captã Marvel 1 traz consigo uma nova maneira de se encarar quadrinhos de super-heróis nem em todo bom, nem em todo ruim.

O enredo começa com uma cena de ação envolvendo a protagonista Carol Danvers, capitão América e um ataque do homem absorvente (HAHAHAHAH Não aguento esse nome)  que logo é neutralizado pela dupla de heróis, desde o inicio Carol já utiliza o novo uniforme, que parece algo que ela acharia na lavanderia da enterprise e tem duvidas se é correto deixar de ser Ms. Marvel e se tornar capitão Marvel, que era o nome utilizado pelo herói que deu origem a seus poderes. A historia mergulha dentro da própria mitologia, conhecemos novos personagens ligados intimamente à Danvers como a velhinha resmungona e doente Tracy e a aviadora  Hellen Cobb ídolo de juventude da protagonista além de conhecermos também sobre como era a vida pregressa de Danvers lá no interior dos E.U.A.

Motivada em dar à Capitã Marvel historias com sua própria cara a  roteirista Kelly Sue então saca da manga uma das artimanhas mais gastas pra quem lê gibi, viajem no tempo, pois é, tentando quebrar um recorde antigo e provar que sua velha amiga e ídolo estava certa Carol Danvers acaba entrando numa máquina do tempo voadora, que primeiro a leva até o pacifico durante a segunda guerra mundial, depois pra os E.U.A durante a guerra fria, e por fim pro momento que foi o grande divisor de águas de sua vida, quando ela adquiriu seus superpoderes.

Primeiros capítulos: Arte heroica e dramática

A viagem no tempo podia ter matado a historia logo no inicio, mas em vez disso acabou se tornando algo instigante e bastante surreal, porém diga-se que a explicação da viagem no tempo é bem tola, nem diria forçada achei criativa, mas sei lá, meio boba. O grande mérito do roteiro de Kelly são as sacadas quanto à humanização da personagem e as pontas soltas exatas que nos fazem ficar pensando na história e na capitã depois do gibi ter terminado. Ainda assim falha por exemplo em estabelecer um ponto para as histórias da capitã acontecerem, ficando só no hype “maior heroína da marvel mesmo” quer dizer, uma compilação de seis edições e a Capitã Marvel nem tem ninguém ´pra chamar de vilão muito menos um desafio superpoderoso de verdade é demais olha.

Arte dos últimos capítulos: Estilizada e cômica


A arte é feita nas primeiras partes por Ed McGuinness, Dexter Vines e Javier Rodriguez nas ultimas por Terry e Rachel Dodson e são absurdamente diferentes entre si. O traço das primeiras histórias puxa mais pro que se imagina de uma história de heróis mesmo, as cenas de voo da capitã, tanto no avião como fora dele estão dentre as mais incríveis da compilação. A segunda parte segue um estilo mais cartunesco, alternativo e de certa forma cabe ao que se propõe uma vez que ao ponto que a arte troca a história fica mais intimista e surreal mesmo então acaba combinando.
Vamos esperar que a Panini comics não seja bandida e publique o resto da história da Carol Danvers...



NOTA FINAL: 7//10

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Guerreiras Mágicas de Rayearth 1

"Que negocio é esse de guerreiras mágicas, soa-me como titulo de vídeo game” (RIUZAKI, Umi)


“Nessa vida tudo é fantasia, qualquer coisa pode acontecer, todo mundo tem que ter um sonho pra viver...” pois é, tava com dificuldade de começar essa análise então decidi apelar pra melosa abertura brasileira do anime, aquele exibido pelo SBT (Insira aqui suspiro de saudades) e o que dizer deste mangá que já tinha lido antes em versão econômica, aquelas em que o papel ficou amarelado depois de um ano, só continha metade do numero de páginas e custava menos de três reais. Bom a nova publicação da JBC  tem um papel de excelente qualidade, tem o dobro de página, contém páginas coloridas e custa...17 reais...gente...17 REAIS!!! Sim achei caro, dane-se se que a qualidade é incrível JBC achei caro dá licença.
Hipster Hikaru, já estava em chamas antes de ser modinha...
Bom, quanto à história, Hikaru (Lucy) Umi (Marine) e Fuu (Anne) estavam de boa na torre de Tóquio em visita escolar de seus respectivos colégios quando uma luz enorme, que não é o sol e aparentemente só elas podem ver, começa a brilhar no céu da metrópole japonesa, e não mais que de repente elas são transportadas para um outro mundo, que logo elas descobrem se tratar de Cefiro, um reino mágico que está passando por uma crise já que sua regente, Esmeralda, está passando por um perrengue e invocou as lendárias guerreiras mágicas de outro mundo, aparentemente as únicas capazes de lidar com o problema. Pra voltar a Tóquio a única saída é resgatar a princesa Esmeralda, ressuscitando os Mashins, gênios protetores de Cefiro, e pra começar tem que conseguir armas produzidas pela melhor ferreira de Cephiro. Os planos de Clef são frustrados pela Maga Alcion, que ataca as meninas quando elas ainda estão aprendendo sobre seu destino e tem que rumar às pressas pra floresta do silêncio.
O Manshim em sua mecha-glória 

É difícil fazer comentários a uma historia que de certa forma já é tão consagrada, já virou animação e tudo mais, porém é importante dizer que como boa parte dos Shoujos (Mangás japoneses direcionados ao público feminino em maioria) a história é jogada e você simplesmente engole e segue na onda, três colegiais japonesas invocadas pra salvar um mundo com poderes mágicos e espadas gigantes, oba vamo que vamo...Ou seja, o que foi feito, de forma inteligente e sem nenhuma cerimônia(as próprias personagens comentam isso) é pegar a forma de um RPG clássico e colocar garotas mágicas no meio.

O que faz dessa historia um clássico, como na maioria dos Shoujos são os personagens que esbanjam carisma, as garotas são divertidas e se completam, hikaru, a heroína sem medo e apaixonante, Umi a patricinha que se ocupa com futilidades mas esconde um coração de ouro e Fuu a CDF que parece chata mas no fundo é uma mãezona, palmas para os personagens secundários também,  tanto os “vilões” quanto os novos amigos das guerreiras inclusive mokona, também conhecido como a fofura encarnada do mal.

Uma novidade da JBC foi tentar ao máximo usar os nomes e termos originais, diferente da primeira vez que publicaram o Manga, em que usaram os nomes abrasileirados do anime que passava no SBT, o que já é uma dica pra como eles vão publicar Sailor moon...  
Nunca mais tomar sorvete pode
 ser um problema mesmo

A arte original é ótima, porém as cenas de ação podem ser confusas, a nova edição é bonita, uma coisa boa que a JBC fez foi colocar uma capa com as guerreiras estando uma delas em destaque, sendo envolta de seu elemento, no caso da primeira edição Hikaru e o fogo ao lado das meninas, e na contracapa, o mashim em toda sua glória, e dentro na primeira folha, uma página colorida da guerreira sozinha vista de forma mais “mística”. A fase bônus é um deleite especial para os fãs trazendo uma historinha relacionada aos bastidores da aventura delas em Cephiro toda colorida, também são coloridas as fichas dos personagens, que diga-se de passagem são meio bobas, a cor favorita da Hikaru é vermelho, elemento fogo, seério nunca chegaria a essa conclusão sozinho aliás, que meninas sortudas da vida, nasceram até com o cabelo e frequentam a escola com o uniforme escolar de sua cor preferida. Será que elas escolheram por causa disso, não duvido não. Brincadeiras a parte:
NOTA FINAL: 8.5//10


Páginas coloridas, creiam nisso!


FASE BÔNUS: Não é só o mangá que tem fase bônus, o bloguinho também, de brinde a abertura clássica do SBT:


quarta-feira, 18 de junho de 2014

O espetacular Homem aranha 2



Parte II: Mas e o filme cara?



                Bom o filme...vamos começar falando da história, ela vai tratar do Homem aranha no momento em que Peter Parker e sua namorada prodígio Gwen Stacy, se formam da escola e precisam tomar rumo das suas vidas, enquanto isso mais mistérios sobre a vida dos pais de Peter Parker são surgem e o herói tem que dar um jeito de desvendar, sem contar o retorno de seu grande amigo de infância e o surgimento de uma ameaça completamente inesperada, o al do eletro. 
Logo de inicio uma cena cômica bem aos moldes de “amigão da vizinhança” que sempre se esperou na tela grande, e já é de praxe tanto nos quadrinhos quanto nas animações. Deu pra sentir a plateia curtindo, as piadas pastelonas, a ação exagerada das cenas,  a tensão dentre o casal protagonista e coroando a já necessária participação de Stan Lee de forma extremamente criativa. Acho que essa cena foi provavelmente uma das melhores coisas do filme.
                O desenrolar da trama se dá quando Peter Percebe que como Homem aranha não tem condições de conciliar perfeitamente a vida de um rapaz normal com o heroísmo, muito menos continuar com o namoro com Gwen uma vez que no filme anterior prometeu ao pai desta deixa-la fora dessa loucura toda. Bom, e quem disse que a Gwen      quer ficar fora disso não é mesmo? Pra completar p aranha em um de seus momentos de heroísmo acaba ajudando um cara  transtornado que acaba criando uma obsessão pelo aracnídeo, que depois de um acidente e de ter sido sacaneado pelas pessoas que trabalham com ele acaba se tornando o Electro (aquele da ameaça).
                Cortando os spoilers só posso dizer que, o filme empolga, é intenso e divertido, porém é bem medíocre no que diz respeito ao enredo e à origem dos vilões. Pra começo de conversa a versão ultimate misturada com essa versão cinematográfica do Peter ter um sangue especial e por isso poder ter se tornado o Homem aranha me dá náuseas, isso acaba, pra mim com metade da graça do personagem, a graça era o acaso, a surpresa e a superação de um garoto comum em face do desconhecido, não dá pra dizer que é uma surpresa, essa trama já vem sido trabalhada desde o apático primeiro filme tendo novos elementos inseridos.
                Os atores cumprem seu papel, Andrew Garfield faz um ótimo Homem-aranha e tem uma excelente química com a Gwen vivida pela Emma Stone, Jamie Foxx faz o que pode com o Electro meio tosco que o roteiro lhe deu, pra mim a única que segue deslocada é Sally Field como Tia May, continua difícil de engolir, sendo que em suas poucas cenas já faz cara de quem está num dramalhão e não num filme de herói.
                Entendo a reação positiva do público que se impressionou com a química dos protagonistas, as cenas de ação excelentes  mas achei esse filme fraco, um roteiro que patina pra se justificar, vilões ruins e uma história que você tem que tá de bom humor pra engolir.

NOTA FINAL: 6//10



BÔNUS: Vale a pena dar uma olhada na música de encerramento do filme, interpretada pela Alicia Keys, acerta bem no tom da vida que o Homem aranha e outros heróis (super ou não) levam. Combinou tanto com o personagem quanto com o final da película...